segunda-feira, 5 de julho de 2010

Tenho um gosto de vida pelo cotidiano simples

Como se existir bastasse, e o tempo que passa fosse apenas uma condição pra presenciar as surpresas deliciosas do agora.
Será que o bolo vai ficar gostoso? E a carne, vai combinar com o molho? Será que eu vou desafinar? E se o ar acabar? E se a gente se conhecesse assim, de repente, e nada mais fosse do mesmo jeito.
Nunca é.
É um prazer ter pessoas amadas nas quinas da memória. É um prazer ter pessoas em mim que me obriguem o mistério da comunicação.
Nessa noite eu sonhei coisas estranhas. Sonhei até com você. Não se preocupe, no meu coração aquariano não tem espaço para hierarquias afetivas. Foi só um sonho. Nada demais. Você pode até pensar que daqui a pouco eu vou te pedir em casamento. Até poderia, mas não vou.
Vou te amar para sempre até acabar. E olha que só acaba quando termina. E isso normalmente vem bem depois das palavras.
Mas agora, eu mal te conheci. Já te pedi em casamento. Estou quase pedindo divórcio e nunca ouvi sua voz.
Deve ser por isso que eu cansei e quero viver livre. Sei lá, vai que aparece alguém e eu estou aqui, amarrada no seu pé. Nunca se sabe.
Eu preciso ser sincera. É um mal feminino, eu sei. A gente estraga tudo com sinceridade. Mas eu prefiro assim. São as tais mentiras sinceras em segredos de liquidificador.
Acabou, e eu não quero olhar pra traz.
Muito prazer, eu sou a Carol, ou a Voigt. Tem uns que me chamam de Paula, mas a minha prima me chama de Caroços. Vamos fazer um picnic? É porque esse mês preciso passar longe das livrarias. O Sebinho está com uma promoção que está me bagunçando, sempre que vou lá saio carregada. E a casa vive de pilhas.
Ok, Pic chic então, porque não deixaremos lixo no chão. Chique é ser inteligente.
Na minha sala ou na sua?

sexta-feira, 11 de junho de 2010

porque o mundo é um cão

Deliro. Cheiro de café, pão com manteiga no chão da Europa. É só a cozinha da microkitsch, mas está escrito no meu nariz: Europa. Leu?
Vinho branco alemão, tiramizu e fritas requentadas do prato do patrão do banquinho do balcão.
É a mesma música de outro jeito. É o mesmo jeito de outra coisa. Vou cair no Chico... De novo não!!!

Tenho intolerÂnsia à rotinas inúteis. Paparicar um café Almodovar. Deixar pra amanhã a poeira da Frida e da Dulcina que me manda um Fuck me bem grande e ex(S)presso.

Fracasso na prova de alemão. Fuck me!
O cansaço enroscado na alça do açucareiro. F. me!
O sapo cantando no vazio do estômago. F!

O sonho de quem tem um sonho.
Um mago e uma rosa que jazz...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

a moça que sonha

Eu sou de virgem, tenho uma filha e a boca cínica quando falo mentira.
(peraí meu celular tá tocando)